terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tintas saudáveis

Oi pessoal!

Vocês sabiam que podemos cuidar do meio ambiente enquanto mudamos a cor das paredes?

Ainda não há regras ou certificações no Brasil para estimular a fabricação de tintas mais sustentávei. Mas o mercado já sente a pressão por produtos menos poluentes e agressivos à saúde. Em fevereiro entrou em vigor a lei federal nº 11 762, que restringe o uso de chumbo em tintas imobiliárias para menos de 0,06% do peso do produto. Os fabricantes tiveram seis meses para se adaptar à norma e, hoje, nenhuma grande marca leva o metal em suas fórmulas. O próximo alvo, seguindo a tendência mundial, deverão ser os compostos orgânicos voláteis (COVs), substâncias tóxicas presentes, principalmente, em tintas à base de solvente.

"Elas são fontes de poluição atmosférica e, em ambientes internos, prejudicam a qualidade do ar", explica Kai Loh Uemoto, professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Antecipando-se a uma futura lei, os cerca de 20 integrantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) deram início a uma autorregulamentação para reduzir o total de COVs nas fórmulas.

"Tomamos a legislação europeia como referência e definimos prazos para as empresas se adequarem", diz Gisele Bonfim, supervisora técnica da Abrafati.



DICAS PARA UMA ESCOLHA CONSCIENTE
  • Privilegie os fabricantes integrantes da Abrafati. Além da medida já citada, eles participam do Coatings Care, programa que incentiva a redução do consumo de energia e água no processo produtivo.

  • Prefira tintas látex à base de água, terra ou pigmentos minerais,menos agressivas à saúde e ao meio ambiente do que aquelas que usam solvente.

  • Verifique a durabilidade e o rendimento. Consumindo menos, além de economizar você também diminuirá os impactos ambientais.


Capello, Giuliana - Arquitetura e Construção - 07/2009 - pg 31

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